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Caixa Econômica e Mercado – Sabia quais são as novidades para o período de quarentena!

Comprar o imóvel dos sonhos é um dos planos mais feitos pelos brasileiros. E, claro, que você estava preparado para enfrentar uma epidemia mundial, no meio da sua rotina diária entre trabalho, estudo, família, e afazeres, certo?

Pois é, nem você e nem ninguém estavam preparados! As consequências para a nova pandemia ainda precisam ser analisadas a passos extremamente lentos. Uma vez que ninguém no planeta viveu um período como este.

Assim, as mudanças nos diversos mercados, incluindo o imobiliário, são feitas aos poucos. Como foco do nosso post de hoje, falaremos um pouco sobre algumas das medidas da Caixa Econômica Federal. Instituição que recebe o maior número de financiamentos imobiliários de todo o mercado brasileiro.

Preparado? Nesta postagem você saberá:

-? Quais os novos recursos propostos para o mercado imobiliário
-? Valores a serem trabalhados em período de quarentena e pandemia
-? Como seis meses de carência podem ser benéficos para o mercado e compradores

Mercado 2020 – Quais as medidas anunciadas em meio a quarentena pela Caixa Econômica Federal?

A Caixa Econômica Federal anunciou, em 9 de abril, novas medidas para o mercado imobiliário. Essa medida foi tomada com base nas carências em novos financiamentos. Ela prevê o aumento de tempo de pausa nos contratos. Além do aumento de tempo para renegociações de dívidas.

Essas renegociações valem tanto para pessoas físicas quanto para construtoras. Somando todos os recursos, os números podem chegar a astronômicos R$ 43 bilhões de reais. Tudo destinado ao mercado imobiliário para os próximos meses.

Essas medidas entrarão em vigor no dia 13 de abril – segunda feira – e beneficiarão mais de 5 milhões de famílias. Além, claro, de preservar cerca de 1,2 milhão de empregos. 

“Não aceitamos demissão. Queremos o maior tipo de proteção para os funcionários. É o equilíbrio entre a questão de preservação de saúde e a questão econômica, que evita as demissões”, afirmou o atual presidente da Caixa, Pedro Guimarães, em transmissão ao vivo pela internet, com trecho disponível em matéria exclusiva do veículo Agência Brasil.

Pessoas Físicas e Empresas – Como permanecem os financiamentos para esses clientes

Entre as medidas tomadas para pessoas físicas, há a pausa de 90 dias no financiamento habitacional. Esse prazo é aplicado para clientes adimplentes, ou com até duas parcelas em atraso. O que inclui, também, os contratos em obra.

Para aqueles que já pediram prorrogação de dois meses, essa medida amplia automaticamente esse tempo para três meses. Caso a crise seja agravada, a Caixa poderá analisar a extensão desse período por mais tempo.

Outra possível opção para as pessoas físicas, é continuar pagando as parcelas. Porém, elas terão uma redução do valor por 90 dias. A medida é válida para os mesmos clientes citados no início do texto.

Já para as empresas, a Caixa anunciou que terá uma antecipação de até 20% dos recursos do financiamento à produção de empreendimentos. Tudo para que as obras possam ser iniciadas e a produção continuada.

Também, há possibilidade de liberação de recursos correspondentes a até 3 meses. Porém, o limite é até 10% do custo financiado do produto, para obras em andamento. Além de não poder haver atrasos no cronograma.

Como andam os novos financiamentos e quais as novidades nas linhas de crédito da Caixa?

As novas medidas, bem como o valor de R$ 43 bilhões de reais, devem atingir mais de 530 mil unidades habitacionais a serem construídas com essa medida. Porém, o principal item da nova medida foi a prorrogação de tempo para novos financiamentos.

Tanto para pessoas físicas quanto para empresas, os novos financiamentos têm a possibilidade de prorrogação do início das obras por até 180 dias. Ou, a prorrogação de carência por até 180 dias, para projetos com obras em fase de amortização, ou concluídas.

Outra medida para financiamentos é a reformulação do cronograma de obras. Isso, caso as contingências na execução da obra sejam afetadas por questões decorrentes da pandemia. Tudo com o objetivo de reduzir a exposição de clientes e empregados ao vírus.

Os seis meses de carência são uma das medidas mais importantes para ambos os tipos de clientes. “Compra-se um imóvel hoje e se faz o pagamento no sétimo mês. Isso nunca aconteceu e reforça o equilíbrio entre o problema de saúde e da economia”, afirmou o presidente da Caixa Econômica Pedro Guimarães, em matéria disponível no portal R7.