Já no final do ano passado, o setor imobiliário mostrava claros sinais de aquecimento. A recuperação se apresentou de forma gradual. E construtoras e incorporadoras viram no ano seguinte um novo horizonte renascendo.
Mantendo as expectativas em alta, 2020 apresentou um excelente cenário para uma retomada ainda mais firme do setor. O crédito imobiliário foi tomando uma proporção maior, e o levante de novos imóveis e empreendimentos tomou outro patamar.
Agora, você sabe como o mercado está melhorando e como isso pode representar novas oportunidade para seus clientes?
Nessa postagem você irá:
-? Ter conhecimento de ao menos 04 fatores que trouxeram melhora no mercado
-? Como o crédito imobiliário será potencial decisivo para a retomada
-? Saber quais as expectativas para o restante de 2020
Conheça 04 fatores da grande retomada do mercado imobiliário e fique atento as suas vendas!
Ficar atento a suas vendas é uma regra. Ela deve ser seguida em toda e qualquer situação. Seja ela de retomada econômica ou não. Porém, com esse novo aquecimento do mercado imobiliário, alguns fatores chave merecem atenção.
Grande parte dos corretores não os associa com possíveis novas oportunidades. Ou não liga todos eles como uma grande chave para o potencial de manobra dentro do mercado. Portanto, vamos conhecer os quatro fatores que proporcionam grande vantagem para que 2020 seja repleto de oportunidades para o mercado imobiliário!
#1 – Juros Baixos: É claro que você já está antenado sobre as quedas históricas da taxa básica da economia nacional, a Taxa Selic, certo? Caso não esteja, acompanhe as postagens do nosso blog explicando o tema.
Porém, com a taxa Selic em 4,5%, os juros para os créditos imobiliários tiveram drásticas quedas. Com o salário médio do brasileiro, as quedas de juros tornam a possibilidade de financiamento imobiliário maiores.
Isso porque grande parte da queda dos juros é repassada para a tomada de crédito e para o financiamento do setor imobiliário. Fica “mais barato” tomar o dinheiro para a realização do sonho da casa própria.
O que impulsiona a economia e permite que os investimentos e financiamentos no setor imobiliário recebam uma grande alavancada.
#2 – Marco Regulatório: A nova Lei do Distrato, colocada em vigor em 2018, proporcionou grande impacto para o atual cenário de retomada. Na antiga lei, o comprador que optasse por cancelar a compra de um imóvel, poderia obter de volta cerca de 90% do valor investido.
Isso se tornou um problema em meados de 2015. Com o impacto da crise econômica, milhares de clientes cancelaram suas compras. O que gerou a incapacitação das incorporadoras de continuar com a obra. Uma vez que todo o dinheiro era retornado aos clientes.
Em 2016 isso se tornou um ponto crítico para a paralização do setor imobiliário. Cerca de 41% dos contratos foram alvos de distratos. O que gerou um impacto de R$ 1,1 bilhão de reais no setor em resolução de processos.
Já com a nova lei, o comprador passa a receber somente 75% do valor. Essa taxa diminui para 50% no caso do chamado “Patrimônio de Afetação”. Que significa, basicamente, que o valor pago por um comprador será destinado à construção do empreendimento em si.
Isso resolve com muitos dos problemas das construtoras e incorporadoras. Uma vez que garante que elas não percam a capacidade financeira de dar andamento as obras. Além de proteger as empresas por um lado, e os outro compradores do empreendimento do outro.
#3 – Confiança dos Consumidores: Com a retomada econômica, de modo geral, o desemprego tende a diminuir e os cargos tornam-se mais estáveis. Por consequência, a confiança desses consumidores com a economia e com a captação de crédito aumenta.
Isso porque, se tiverem um salário fixo e estável, e não perceberem chances de caírem novamente no desemprego. Esses consumidores poderão honrar seus compromissos, com relação ao pagamento de débitos.
#4 – Oferta e Procura: A maioria dos empreendimentos estão em larga escala de produção. Contudo as vendas acompanham o mesmo ritmo de lançamento e produção.
Isso significa que a maioria dos apartamentos está sendo vendido já na planta, ou ainda logo após o lançamento. O que determina uma queda de estoque e um aumento de procura. Ou seja, os preços aumentarão.
Instrua seus clientes e contatos para que sempre busquem o momento anterior ao que o estoque entra em baixa. Pois os preços ainda estão competitivos. Tornando um excelente momento para investir.
Expectativa para 2020 – Mercado estará aquecido e as vendas tendem a aumentar ainda mais!
De acordo com a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), o mercado imobiliário tende a crescer em 2020. O segmento médio e alto padrão teve um crescimento de 20% no terceiro trimestre do ano passado.
Quem comenta isso são os profissionais do escritório Machado Meyer que afirmam em publicação exclusiva de seu site: “A redução dos juros é adubo natural para os fundos imobiliários, que têm mostrado impressionante poder de captação (em número de operações e volume de recursos), atraindo também o investidor mais conservador por serem menos voláteis que as carteiras de ações.”, comentam os especialistas.
Já para este ano, o crescimento permanecerá. Além de poder receber um aumento de até 30%. Ainda segundo a instituição, a cada ponto percentual na variação da taxa de juros, o mercado imobiliário aumenta em 16%.
“ Também contribuem para o otimismo a diminuição do desemprego e da inflação, a manutenção dos juros em patamar mínimo recorde, o aumento da credibilidade na economia e a evidente melhora nas condições de crédito, todos ingredientes ideais para a retomada do mercado imobiliário a partir de 2020.”, explicam os especialistas do escritório Machado Meyer em seu site oficial.
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