Imóveis de Terceiros – Como vender melhor e abraçar outro nicho do mercado imobiliário!

Lançamentos acontecem a todo o momento dentro do mercado imobiliário. São magníficos e desfrutam de todos os tipos de conceitos modernos para seus projetos. Mas, você sabia que a maior parte dos empreendimentos no mercado ainda são os imóveis de terceiros?

Existem muito mais imóveis já prontos e disponíveis no mercado, do que lançamentos sendo construídos. Agora, já parou para pensar quais os motivos pelos quais os imóveis de terceiros são um bom nicho de mercado?

Um bom corretor não se limita. E compor o catálogo de imóveis com novos e usados é uma ótima maneira para equilibrar os empreendimentos. Também, é uma ótima forma de diversificar o público atendido.

Preparado para ver o potencial do mercado de imóveis de terceiros? Acompanhe os próximos tópicos para saber:

• Valiosas dicas de como engajar o público alvo
• Dicas de como fazer uma venda bem-sucedida de imóveis usados
• Documentação necessária para o processo

Engajar o Público – Dicas de como vender mais e melhor os imóveis de terceiros!

A primeira diferença, e talvez a mais fundamental, é que imóveis de terceiros são mais “palpáveis”. Isso porque o comprador pode visitá-los, perceber a localização, o tamanho exato dos cômodos e do imóvel em si.

O preço deles está tão acessível quanto o dos imóveis novos. Também, não é preciso esperar alguns anos para a entrega das chaves. Esse último ponto resolve o problema de pessoas que tem urgência para achar um novo lar.

Outro ponto importante é a preferência do público. Para Nelson Parisi Júnior, presidente da Rede Imobiliária Secovi – em entrevista para o próprio site da instituição – da uma dica excelente sobre o padrão diferenciado dos imóveis antigos.

“O padrão da construção de imóveis mais antigos também agrada mais a muita gente”, explica Parisi. Isso se dá graças ao propósito dos apartamentos antigos. Construídos em épocas diferentes e para públicos com necessidades diferentes.

Contudo, muita gente ainda vê valor no projeto dessas construções. Os imóveis mais antigos costumam ter metragem maior, distribuição generosa dos cômodos e mais vagas de garagem.

Portanto, não subestime o potencial dos imóveis de terceiros. Além de alto potencial mercadológico, eles podem ser a alternativa ideal para seu cliente.

Dicas de como vender mais e melhor os imóveis de terceiros!

O trabalho com o mercado imobiliário deve ser minucioso. Assim, é preciso entender que ao trabalhar com imóveis de terceiros, tem-se dois clientes: o vendedor e o comprador.

Por isso, dê uma olhada nas dicas que a Aocubo montou para que você se torne um corretor bem-sucedido também com essa demanda!

# Entendimento do Público -> O filtro do público deve ser extremamente assertivo quanto aos imóveis de terceiros. A oferta deve ser direta ao ponto e é importante que o corretor realize toda a abordagem e extraia o máximo de informações possíveis sobre a demanda dos clientes.

# Apresentação e visita aos imóveis -> Após a seleção dos imóveis de terceiros a serem visitados – e que estejam de acordo com a demanda do comprador – é hora de colocar em prática os valores desses imóveis, bem como seus detalhes. Essas informações devem estar em mãos, já que o comprador certamente perguntará durante a visita. Também, combine uma data e deixe o vendedor colocar o imóvel em ordem para receber os compradores.

# Documentação em ordem! -> A documentação é sem dúvida uma das partes mais burocráticas de todo o processo. Contudo, é necessária! Isso porque evitará para ambas as partes dores de cabeça no futuro.

# Fechamento da Compra -> Sabendo que será necessária uma documentação em ordem, a dica é resolver essa demanda aos poucos, durante o processo de visitação. Assim, quando houver uma decisão, o comprador e o vendedor já terão organizados os documentos e o corretor estará pronto para auxiliar seus clientes da melhor forma possível.

Documentação – Veja os documentos mais importantes na hora de vender um imóvel de terceiro!

Segue uma lista dos principais documentos que o corretor precisa se atentar na hora de vender um imóvel de terceiro:

# Matrícula do imóvel atualizada: Esse documento é emitido no cartório de registro de imóveis. Geralmente se apresenta no cartório mais próximo do imóvel. A função da matrícula é informar se o imóvel tem alguma pendência judicial.

# Certidão de situação fiscal: Esse documento pode ser emitido pela internet. Sua função é basicamente saber se o imóvel possui dívidas referentes ao IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).

# Declaração de débitos condominiais: Esse documento é requerido apenas para imóveis construídos em condomínios. E serve para saber se há dívidas entre o condomínio e o morador.

# Habite-se: É um documento emitido pela prefeitura e afirma se o imóvel está em condições de ser habitado. Ou seja, se segue todas as normas e legislações de segurança, construção e afins. Somente o dono do imóvel pode retirar esse documento. Pode-se também utilizar uma procuração para que o corretor retire o documento.

# Documentos Pessoais: Esses documentos servem tanto para o vendedor quanto para o comprador do imóvel. São eles: o RG, CPF, comprovante de renda, comprovante de endereço, certidão de casamento, União estável ou de divórcio de acordo com cada caso.

# Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI): Esse imposto é cobrado pela prefeitura e pode ter uma taxa de até 3% sobre o valor de venda do imóvel. Portanto, vale a pena o corretor estar atento e pegar essa informação com antecedência.

# Escritura Pública: O documento é cobrado e adquirido no cartório e é necessário nos casos em que o comprador não financiou o imóvel do terceiro. Cada estado possui uma taxa diferente sobre esse documento, portanto, é bom pesquisar.

# Registro do Imóvel: A cobrança e a emissão desse documento são feitas após o pagamento da escritura e do ITBI. Serve para oficializar a transferência do bem.

# Certidão de Ônus Reais: É um documento que trata de todo o histórico do imóvel e informa o nome do real proprietário. É requerido pelos bancos e instituições, geralmente quando há um financiamento do imóvel pelo comprador.