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Mercado imobiliário

‘Minha Casa, Minha Vida’ – Veja a trajetória do programa que completa 10 anos!

Entre os anos de 2009 e 2019, milhares de pessoas realizaram o sonho da casa própria. Unidades foram construídas em todo o país, e a iniciativa do Governo Federal pelo maior projeto habitacional criado continuou a passos largos.
Com o aniversário de 10 anos do programa, preparamos um conteúdo especial! Quer saber mais sobre o ‘Minha Casa, Minha Vida’? Você poderá conferir:
– Números do ‘Minha Casa, Minha Vida’
– Faixas de renda que ele entra
– Mudanças recentes e a importância do programa

O Programa em Números – Confira quantas vidas o ‘Minha Casa, Minha Vida’ mudou

Mais de 16 milhões de pessoas já foram contempladas pelo programa criado para reduzir o déficit habitacional. Ao longo dos 10 anos, foram registradas 5.5 milhões de unidades habitacionais contratadas.
Mais de R$ 110 bilhões de reais foram investidos – parte originado pelo Orçamento Geral da União, parte pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) – na entrega de 4 milhões de unidades. Tudo pensado para pessoas que possuem determinadas rendas.

Quem se encaixa no programa

O programa é destinado para a construção de moradias urbanas e rurais. São quatro as faixas de renda que se encaixam na iniciativa urbana:

#Faixa 1 – Famílias com renda de até R$ 1.800,00
#Faixa 1,5 – Famílias com renda de até R$ 2.600,00
#Faixa 2 – Famílias com renda de até R$ 4.000,00
#Faixa 3 – Famílias com renda de até R$ 7.000,00

A faixa 1,5 foi criada em 2016, contudo, em pouco mais de dois anos, já rendeu mais de 118 mil moradias. As faixas mais antigas do programa renderam o equivalente a 1,8 milhão de moradias (faixa 1), 2,8 milhões de unidades (faixa 2) e 655 mil (faixa 3).

Construção Civil – Como o programa impacta o setor e a população brasileira

O setor que mais se beneficia com o MCMV é o da construção civil. O alto número de unidades – bem como a variação de local – ajudou a empregar muitas pessoas. Isso contribuiu de forma significativa para a economia.
Dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) mostram que o MCMV foi responsável por 77,8% de unidades lançadas.
Para se ter ideia do tamanho deste número, entre os anos de 2008 e 2017, o mercado imobiliário lançou em todo o país cerca de 6,3 milhões de unidades. Esses resultados expressivos já eram contabilizados a partir do ano seguinte a implantação do projeto.
Em 2010, a contribuição do setor da construção civil para o Produto Interno Bruto (PIB) teve um aumento de 11,6%. O progresso rápido, segundo Nabil Bonduki para o site da Abrainc, foi devido a padronização.
“Em uma iniciativa com essas dimensões, há a preferência por projetos-padrão, já que qualquer inovação pode atrasar a aprovação do financiamento”, explica Bonduki sobre a meta de movimentar a economia através do projeto.

Investimentos – Geração de emprego e a busca por moradia

As milhares de unidades entregues já resolveram o problema de moradia de milhões de pessoas. Contudo, investimentos ainda são necessários para cobrir a população que ainda não foi contemplada.
A construção de todas essas habitações já empregou 3,5 milhões de trabalhadores. Ainda assim, segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em 2017, o Brasil registra um déficit habitacional de 7,8 milhões de domicílios.
Como solução, o programa receberá incentivos do governo. Mais de 50 mil obras já estão em processo de andamento. Alternativas e novas fontes de investimento serão entregues, de acordo com o secretário de Habitação do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), Celso Matsuda.

Novos Formatos – Programa foca em quem tem baixa renda

O projeto, para 2019, já provoca discussões entre o setor imobiliário e o governo. O novo formato de locação social substituirá o Minha Casa, Minha Vida (MCMV) para as famílias de renda enquadrada na faixa 1.
Esse tipo de formato é uma alternativa para reverter a alta inadimplência das famílias de menor renda. No caso da locação social, as famílias recebem benefício para alugar o imóvel, para que com o passar do tempo possam comprá-lo.
Somente neste ano, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) deverá bancar, aproximadamente, R$ 9 bilhões em subsídios para o programa. Esse valor equivale a 90% do orçamento do MCMV.Segundo Luiz França, presidente da Abrainc, no próprio site da instituição, o segmento de menor renda precisa de subsídios, ou seja, crédito imobiliário e juros baixos. O que requer políticas governamentais que atuem diretamente nessas questões.

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