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Mercado imobiliário

Intenção de compra de imóveis é a maior desde 2014

A maior intenção pela compra de imóveis desde 2014

Mesmo vivendo um momento complicado, o aumento da intenção pela compra de imóveis é o maior desde 2014. Nós da corretora Ao Cubo vamos explicar os motivos dessa intenção de compra, o novo comportamento dos compradores e como o mercado imobiliário está reagindo às procuras. Confira, logo abaixo!

Maior interesse pela compra de imóveis

Ainda em meio a pós-pandemia que estamos vivendo o desejo pela compra de imóveis só aumentou nos últimos meses.

Só em junho de 2020, o portal imobiliário Imovelweb, registrou um crescimento pela compra de imóvel em 26% maior. 

Além disso, a intenção pela compra é maior que a vontade de alugar. Isso porque 57% dos consumidores, ou seja, mais da metade dos interessados estavam procurando imóveis para comprar. 

Enquanto isso, a intenção pelo aluguel é de 43%, índice mais baixo que o interesse pela compra de imóveis. 

Por que o interesse pela compra de imóveis aumentou?

No ano passado, o cenário era bem diferente do que estamos vivendo hoje no mercado imobiliário. 

Afinal, 62% dos consumidores interessados em imóveis desejam alugar um imóvel ao invés de comprar. 

Porém, neste ano, vários fatores contribuíram pela mudança de comportamento e pelo aumento da vontade de comprar um imóvel. 

Podemos identificar que a adaptação pelo esquema home office (trabalho em casa) contribuiu pelo interesse em compra de outro imóvel. 

Os juros de financiamento estão baixos e fazem com que mais pessoas pensam na possibilidade da compra do imóvel ao invés de alugar. 

Além disso, os preços dos imóveis estão estagnados já que estamos vivendo um momento incerto causado pelo Covid-19.

Comportamento dos compradores de imóveis

O comportamento dos consumidores interessados em comprar imóveis está diferente e os corretores precisam identificar e saber lidar com esse perfil.

Segundo dados do Imovelweb, os compradores do ano passado estavam interessados em comprar apartamentos (55%) e casas (45%).

Mas o cenário em meio à pandemia mudou totalmente, já que 56% dos interessados por imóveis querem comprar uma casa e 44% preferem comprar apartamento.

Em São Paulo, a procura por casas em alguns bairros também ficou mais evidente, como Vila Mariana (R$ 10.665/m²), Interlagos (R$ R$ 6.159/m²) e Mooca (R$ 7.208/m²).

Já a busca por apartamentos aumentou nos bairros do Ipiranga (R$ 8.293,00/m²), Tatuapé (R$ 7.410,00/m²) e Vila Prudente (R$ 6.492,00/m²).

A maior intenção pela compra de imóveis

A FipeZap avalia a demanda por imóveis e identificou que 43% dos respondentes afirmam que têm intenção de comprar nos próximos 3 meses

No primeiro trimestre de 2020, a intenção de compra era de 36%. Portanto, houve um aumento de 7% no segundo trimestre do ano, o maior índice desde 2014.

Além dos fatores que citamos, outros aspectos também impactam nessa procura, como o aumento no número de lançamentos de imóveis e a segurança ao adquirir um imóvel como alternativa de investimento.

A intenção da compra é seguida pelo desejo de utilizar o imóvel como moradia, já que 88% dos entrevistados pela FipeZap sinalizaram essa vontade. 

Porém, 12% desejam comprar um imóvel para utilizá-lo como um investimento para aluguel ou para revenda. 

Outro índice interessante é tipo de imóvel que os compradores fecharam negócio nos últimos 12 meses: 68% optaram por imóveis usados. 

Como o mercado imobiliário está reagindo?

Se 43% dos respondentes questionados pela FipeZap afirmaram que têm a intenção de comprar nos próximos 3 meses, então o mercado imobiliário terá um desafio pela frente.

Além disso, como citamos, o interesse é maior por casas e a finalidade é compra de imóvel para moradia. 

Ainda, os consumidores que achavam os preços dos imóveis “baixos ou muito baixos” era de um índice de 5% e passou a ser 18%, ou seja, mais pessoas passaram a ver os preços mais acessíveis. 

Essa intenção de compra vem acompanhada pelo desejo de imóveis que se adequa à nova realidade que estamos vivendo e por imóveis que facilitam o dia a dia dos moradores. 

Sendo assim, o mercado imobiliário precisa estar preparado para suprir essas novas demandas e entregar o melhor imóvel para os interessados. 

Diferenciais dos imóveis pós-pandemia

Já contamos aqui as novidades mais desejadas nos imóveis no mundo pós-pandemia e você pode conferir, clicando aqui

Mas podemos relembrar os diferenciais dos imóveis que estão atraindo cada vez mais consumidores. 

Se a intenção de compra por imóveis aumentou, então os corretores precisam lidar com as novas demandas exigidas pelos compradores. 

Não podemos deixar de citar que os imóveis que oferecem menor contato possível das mãos dos moradores com as superfícies são bem-vistos ultimamente, como sensores de iluminação e comando de voz. 

Imóveis com tecnologias e medidas de higienização também estão atraindo mais compradores. 

Além disso, imóveis maiores e com áreas destinadas ao home office também são os novos atrativos para os compradores.

O papel dos corretores de imóveis

A transformação digital chegou com tudo no mercado imobiliário, apresentando as visitas virtuais, videochamadas, corretor home office, entre outras tecnologias. 

Porém, o papel do corretor de imóvel ainda é fundamental no processo da compra de um imóvel no mundo pós-pandemia. 

As visitas presenciais aos imóveis estão voltando com mais força, já que respeitam as medidas de segurança, como usar máscaras, passar álcool em gel nas mãos e manter o distanciamento de 1 metro. 

Portanto, essa é a hora do corretor de imóveis estudar o novo comportamento dos compradores e entender o aumento das novas demandas para entregar o imóvel correto aos compradores. 

Lembrando que os novos perfis dos consumidores estão mais interessados em comprar imóveis e desejam saber ao máximo as informações sobre as casas e apartamentos. 

Faça uma pesquisa aprofundada sobre os imóveis que irá apresentar aos compradores para não deixar nenhuma dúvida. 

Por fim, corretores, aproveitem essa oportunidade no mercado imobiliário para conseguir fechar mais vendas neste ano. 

O que achou do aumento pelo interesse da compra de imóveis? Está preparado para negociar com esses novos compradores? Leia outros conteúdos como esse no nosso blog e redes sociais!

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